Mundo Gospel

Confessar – Não gostamos mas é necessário

“A prática da confissão é a arte de nos apresentar constantemente diante de Deus para nos declararmos culpados de pecados pessoais e específicos, depois de suficientemente alertados e repreendidos pela boa consciência, pela Palavra de Deus e pelo Espírito, com o propósito de obter perdão e purificação, mediante a obra vicária de Jesus Cristo”

A confissão do pecado é uma providência tornada possível pela misericórdia divina para sanar as fraquezas cometidas ao longo da caminhada cristã. A confissão verdadeira remove a crise provocada pelo pecado e restaura a comunhão perdida ou arranhada. Por meio da contínua confissão de qualquer transgressão e de qualquer omissão é perfeitamente possível manter a higiene da alma. Assim posto, a confissão é um direito outorgado por Deus para uso contínuo até que venha o Senhor e transforme o “nosso pobre corpo”, “nosso corpo miserável”, “nosso corpo de humilhação”, “para ser igual ao corpo da sua glória” (Fp 3.21). A porta da confissão do pecado está aberta de par a par por duas razões de acordo com o registro de João. A primeira está relacionada com a incapacidade do crente de alcançar o alvo mais elevado: “Estas coisas vos escrevo para que não pequeis”. A segunda está relacionada com a capacidade de Jesus de fazer e ser “a propiciação pelos nossos pecados”. Não é necessário entrar em desespero e desistir de
tudo depois do pecado, pois “temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1Jo 2.1-2).

O bem-estar da confissão
O texto bíblico que mais encoraja a prática da confissão é este: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” (1Jo 1.9.) Essa passagem deve ser bem compreendida, memorizada e apropriada. Se você acredita nessa dupla promessa – a promessa do perdão e a promessa da purificação – e faz a confissão devida, você pode e deve levantar-se de seus joelhos na certeza de que alcançou plenamente ambas as bênçãos. A comprovação da eficácia da confissão não depende de emoções, mas da certeza de que quem faz a promessa de perdão e purificação “é fiel e justo” e “não pode mentir” (Tt 1.2).

Poucas coisas provocam tanto bem-estar como a prática da confissão: “Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto.” Não obstante, é bom ficar bem claro que a confissão remove a culpa e a sujeira moral, mas não remove as consequências naturais do pecado, embora possa aliviá-las.

O que confessar
Algumas pessoas têm dificuldade de confessar. Não sabem exatamente o que declarar diante de Deus. Porque a confissão deve ser consciente e precisa, aqui estão algumas lembranças:

1. Confesse o pecado cometido. Deus exige que você confesse “aquilo que pecou” (Lv 5.5). Cite o pecado pelo nome certo. Talvez seja a inveja, a maledicência, a dificuldade de perdoar, a irritação, a palavra impiedosa, a indelicadeza, o egoísmo, a soberba, a contenda, a lascívia, a falta de amor, a apropriação indébita, a profanação do nome de Deus, o mau trato dispensado ao cônjuge ou ao filho, a acepção de pessoas, a incredulidade para com Deus e muitas outras coisas. Declare sua falha, desobediência e culpa.

2. Confesse a pecaminosidade latente. Mesmo que você não tenha chegado ao ponto de satisfazer a vontade de pecar, é justo que você lamente diante de Deus o potencial pecaminoso de que é portador. Já é um transtorno e sinal de decadência a vontade de mentir, a vontade de difamar. Nesse caso, você confessa não o pecado cometido, mas o pecado desejado. Esse tipo de confissão é saudável, pois revela que você tem consciência pessoa da queda, da vulnerabilidade e da necessidade do auxílio do alto. Observe como o salmista se queixa de alguma coisa que o acompanha sempre: “Sempre estou prestes a tropeçar; a minha dor está sempre perante mim.” (Sl 38.17.) “A minha ignomínia está sempre diante de mim.” (Sl 44.15.) “O meu pecado está sempre diante de mim.” (Sl 51.3.) A melhor confissão da pecaminosidade latente foi escrita e assinada por Paulo: “Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum.” (Rm 7.18.)

3. Confesse o seu envolvimento com a estrutura pecaminosa deste mundo e com os pecados dos outros.Muito mais frequente do que pensamos, certas atitudes provocam o pecado alheio e vice-versa. É muito fácil ser “cúmplice de pecados de outrem” (1Tm 5.22). Os pais podem irritar seus filhos, o marido bruto e egoísta pode levar à infidelidade a esposa, os patrões ricos e sovinas podem causar desânimo e rebeldia aos trabalhadores, os governos injustos podem provocar a desobediência civil e anarquia. Tornamo-nos cúmplices de pecados alheios quando nos silenciamos e deixamos o barco correr e ainda quando escondemos e protegemos os culpados. Essa quota de participação no pecado geral precisa ser confessada. Isaías se declarou perdido porque era homem de lábios impuros e habitava “no meio dum povo de impuros lábios” (Is 6.5).

4. Confesse as faltas que lhe são ocultas. Há pecados tão corriqueiros, costumeiros e generalizados que não são de imediato e fácil discernimento. Mesmo assim devem ser confessados, a exemplo de Davi: “Quem sou eu para saber os pecados que se escondem em meu interior? Por favor, Senhor, perdoa estes meus pecados ocultos!” (Sl 19.12.) Junto com essa confissão, você deve fazer esta súplica: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração: prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.” (Sl 139.23-24.)

Formas de confissão
Tome cuidado com a confissão formal, generalizada demais, extremamente vaga, baseada em chavões, quase sempre desacompanhada de convicção real de pecado e de outro ingrediente indispensável, que é o arrependimento.

A confissão pode ser individual e coletiva. Na primeira, você usa o verbo na primeira pessoa do singular. “Eu pequei”. É o caso de Davi: “Pequei contra o Senhor.” (2Sm 12.13.) É também o caso da principal personagem da parábola do filho pródigo: “Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.” (Lc 15.21.) Na segunda, você usa o verbo na primeira pessoa do plural: “Nós pecamos”. É o caso de Neemias, na cidadela de Susã, ao tomar conhecimento da situação de Jerusalém: “Eu e a casa de meu pai temos pecado.” (Ne 1.6.) Na confissão coletiva, cada um assume a sua própria culpa, como família (eu e meus filhos pecamos), como igreja (eu e meus irmãos pecamos) e como nação (eu e meus compatriotas pecamos).

A confissão pode ser ainda normal e especial. A primeira é a confissão de pecados e deslizes recentes, feita com o objetivo de manter a higiene da alma. Depende de uma constante e apurada sensibilidade e da prática da vigilância. A segunda é a confissão de pecados e deslizes acumulados, trazidos à tona em épocas de reavivamento. Depende de um mover poderoso do Espírito de Deus na igreja.

Obstáculos à confissão
O homem que cometeu adultério com Bate-Sabe e mandou matar o marido dela admite que perdeu muito tempo enquanto calou os seus pecados. A mão de Deus pesava sobre ele dia e noite e suas forças “foram-se esgotando como em tempo de seca”. Ele precisava desesperadamente do perdão de Deus e da perfeita paz, que só viriam depois da confissão. Davi mesmo se prejudicou e se desgastou desnecessariamente, atrasando o processo da cura do pecado (Sl 32.1-5). É de todo necessário conhecer e analisar os obstáculos que tornam morosa e tardia a prática da confissão:

1. Orgulho. O pecador não quer admitir que pecou e resiste ao processo que o pode levar a ter convicção de pecado. Ele diz: “Não pequei”, quando deveria dizer exatamente o contrário: “Pequei”. O fariseu da parábola de Jesus chegava a dar graças a Deus porque não era como os demais homens, nem ainda como aquele publicano que se declarava culpado diante de Deus (Lc 18.9-14). Tais pessoas preferem fugir a vida inteira da justiça divina, à semelhança de Caim: “Serei fugitivo e errante pela terra.” (Gn 4.14.)

2. Consciência endurecida. O pecador não percebe o seu próprio pecado. Enxerga com facilidade e, às vezes, com lentes de aumento o pecado alheio, mas é incapaz de se ver “infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu”, como aconteceu com o anjo da igreja em Laodicéia (Ap 3.17). Este é um fenômeno comum. Quando acusado, o pecador sempre pergunta: “Por que nos ameaça o Senhor com todo este grande mal? Qual é a nossa iniquidade, qual é o nosso pecado, que cometemos contra o Senhor, nosso Deus?” (Jr 16.10.) Essa dificuldade leva o pecador às raias do cinismo: “Em que desprezamos nós o teu nome?”; “Em que o enfadamos?”; “Em que havemos de tornar?”; “Em que te roubamos?” e “Que temos falado contra ti?” (Ml 1.6; 2.17; 3.7, 8, 13.)

3. Medo de pecar outra vez. O pecador admite que pecou, mas já cometeu o mesmo pecado outras vezes e não está suficientemente seguro de que não o cometará mais. Então, ele prefere não confessar a reincidência. Ele teme o cinismo, o que é uma virtude. Porém a falta de confissão vai deixar a porta aberta ao pecado, além de trazer outros prejuízos. Se houver arrependimento, nada impede que ele volte à confissão quantas vezes forem necessárias. Ora, se Jesus nos ensinou a perdoar “até setenta vezes sete” (Mt 18.22), não nos perdoaria o mesmo tanto se dele nos aproximássemos para dizer mais uma vez: “Estou arrependido?” (Lc 17.3-4.)

4. Falta de noção do pecado. O pecador não sabe ao certo o que é pecado. Ele é capaz de coar o mosquito e engolir o camelo (Mt 23.24). Dá mais atenção à tradição cultural do que à Palavra de Deus (Mt 15.6). Às vezes, só enxerga o pecado sexual; outras, só tomam conhecimento do pecado social. Para resolver essa dificuldade realmente séria, é necessário recorrer ao conceito de pecado tão bem resumido nestas palavras: “Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou qualquer transgressão dessa lei”.

Os alarmes de Deus
Assim como a febre anuncia a existência de uma anormalidade qualquer no organismo, Deus faz uso de alguns expedientes para levar o pecador à pratica da confissão. Entre eles, é possível mencionar.

1. A diminuição ou perda da paz de Cristo. A paz interior e continuada é uma das maiores riquezas do evangelho: “Deixo-vos a paz, a minha voz vos dou.” (Jo 14.27.) É sinal de comunhão perene com Deus e de confiança nele: “Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme.” (Is 26.3.) Qualquer alteração dessa paz pode indicar a presença de algo errado no comportamento. Daí a palavra de Paulo: “Seja a paz de Cristo o árbitro em vossos corações.” (Cl 3.15.)

2. A interrupção brusca da alegria. A rigor, salvo algum momento de tribulação, a alegria é uma constante na vida do crente. Basta lembrar a famosa advertência de Paulo: “Alegrai-vos sempre no Senhor.” (Fp 4.4.) Mas a alegria não combina com o pecado: “Suporto tristeza por causa do meu pecado.” (Sl 38.18.) A escassez de alegria está relacionada com o pecado. Por essa razão, ao confessar o seu adultério com Bate-Seba, Davi suplica ao Senhor: “Restituime a alegria da tua salvação.” (Sl 51.12.)

3. O desagradável senso de culpa e de sujidade espiritual. Invariavelmente o servo de Deus que comete pecado sente em seguida, ou algum tempo depois, uma necessidade enorme de perdão e de purificação. A experiência de Davi foi muito marcante quanto à sensação de imundícia moral. Ele chegou a pedir a Deus: “Não me repulses da tua presença.” (Sl 51.11.) Suplicou também que o Senhor o lavasse completamente da sua iniquidade e o purificasse de seu pecado (Sl 51.2), para que ele ficasse “mais alvo que a neve” (Sl 51.7).

4. A pressão da boa consciência. Se a consciência não for de todo perdida nem danificada, ela exerce um papel acusatório muito válido. Jesus aguçou a consciência daqueles escribas e fariseus que elevaram à sua presença a mulher surpreendida em adultério, de tal modo que eles abandonaram o local um por um, a começar pelos mais velhos, deixando só Jesus e a mulher (Jo 8.9). A consciência pura gaba-se de feitos tremendos.

5. O peso da mão do Senhor. A mão do Senhor abençoa (Ed 7.9; 8.18), mas também castiga (Êx 7.5; 1Sm 5.6). A experiência de muitos coincide com a de Davi: “De dia e de noite sentia a mão de Deus pesando sobre mim, fazendo com as minhas forças o que a seca faz com um pequeno riacho.” (Sl 32.4.) É esse estado de fraqueza que aproxima o pecador da prática da confissão.

6. A Ceia do Senhor. Porque exige uma auto-sondagem – “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice” (1Co 11.28) –, a celebração da Ceia do Senhor pode desencadear verdadeiras e preciosas confissões de pecado. Além de prevenir que a participação irresponsável da Ceia é perigosa (1Co 11.27-30), o apóstolo mostra a grande vantagem da auto-avaliação do comungante na presença do Senhor: “Se vocês se examinarem cuidadosamente a si mesmos antes de comer, não precisarão ser julgados e punidos.” (1Co 11.31.)

7. O confronto com a santidade de Deus. Um pequeno momento na presença da glória de Deus é suficiente para abalar profundamente qualquer pecador. Ele enxerga claramente tanto santidade absoluta de Deus como a sua depravação pessoal. Então é capaz de reagir como Pedro reagiu: “Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador.” (Lc 5.8.) Por causa do pecado, o homem não suporta a glória do Senhor. O só ouvir a voz de Deus na transfiguração de Jesus fez com que Pedro, Tiago e João caíssem de bruços, tomados de grande medo (Mt 17.6). O mesmo aconteceu com os pais de Sansão (Jz 13.20, 22) e com João da ilha de Patmos (Ap 1.17). Também Gideão (Jz 6.22) e Isaías (Is 6.5) estremeceram diante da presença do Senhor. Deus ainda se manifesta em glória, ora por meio de um texto sagrado, ora por meio de uma mensagem poderosa, ora por meio de uma experiência pessoal com o Senhor.

8. A Palavra acusatória de alguém. Em certos casos, os expedientes introspectivos até agora apresentados não dão resultado ou não funcionam sozinhos. É preciso que alguém diga ao pecador que ele pecou. Foi o que Natã fez com o rei Davi: “Tu és o homem” (2Sm 12.7). Ou o que Elias fez com o rei Acabe (1Rs 21.17-29) e o que Paulo fez com Cefas (Gl 2.11-14).

9. O escândalo. Os pecados ocultos podem ser confessados e perdoados sem que venham obrigatoriamente a público. Quando, porém, isso não acontece, o escândalo é uma necessidade. Trata-se de um expediente doloroso e de impacto, mas extremamente útil para acabar com o pecado secreto e provocar a necessária confissão: “Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei.” (Sl 32.5.) Só depois de ter sido nacionalmente responsabilizado pela derrota dos israelitas na tomada de Ai é que Acã confessou o seu crime: “Verdadeiramente, pequei contra o Senhor, Deus de Israel, e fiz assim e assim.” (Js 7.20.) Judá, um dos seis filhos de Jacó e Lia, só admitiu a hendiondez de seu pecado e de sua hipocrisia quando o seu relacionamento carnal com a nora Tamar veio à tona: “Mais justa é ela do que eu.” (Gn 38.26.)

10. A disciplina eclesiástica. Pode acontecer que o pecador não enxergue ou não se valha das várias oportunidades de confissão que Deus lhe dá. Nesse caso, para o bem dele e da igreja, será necessária a disciplina eclesiástica. Essa medida terapêutica, embora extrema, quando bem feita pode dar excelente resultado. O membro da igreja de Corinto que possuiu a mulher de seu próprio pai e que foi duramente disciplinado por Paulo (1Co 5.1-5) alcançou mais tarde a bênção da plena restauração de seu vergonhoso comportamento (2Co 2.5-11).

O ponto de partida da confissão
Há perdão para qualquer pecado. A única exceção é a blasfêmia “contra o Espírito Santo” (MC 3.29). Mas o perdão gracioso de Deus nunca é automático. A convicção do pecado cometido e o arrependimento antecedem obrigatoriamente o perdão. De outra forma, haveria o caos ético, o cinismo, a liberação de todas as obrigações morais. Os profetas, João Batista em especial, Jesus e os apóstolos pregavam o arrependimento em sua forma mais solene.

Percebe-se facilmente que um pecador quer ser perdoado sem arrependimento quando ele atira pedras para todos os lados, quando diz que outros cometeram pecados iguais ou piores que os dele. E também quando justifica seus deslizes ora com desculpas inteligentes ora com desculpas esfarrapadas.

O pecador que reconhece a necessidade do perdão de Deus e da igreja usa outro vocabulário, não dá entrevista, não se coloca sob holofotes, não cede à tentação de ser um pecador notável, não se defende, não acusa os outros nem sequer seus eventuais parceiros ou cúmplices. Ele entra no quarto, fecha a porta, se ajoelha, chora e confessa:

Eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. Pequei contra ti, somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos, de maneira que serás tido por justo no teu falar e puro no teu julgar. Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51.3-5.)

Se alguém se aproveita do escândalo do outro para tirar alguma vantagem pessoal (caso de Absalão) ou para se vingar de coisas remotas (caso de Simei), já o pecador arrependido entende que são consequências naturais de seu pecado e suporta calado e humildemente essas situações passageiras (2Sm 16.10-13).

Se Davi quisesse o perdão sem arrependimento, ele poderia ter dado a explicação comum na experiência de muitos, dizendo: “A culpa é da mulher de Urias, que estava tomando banho com a janela totalmente aberta.” Poderia também ter posto a culpa em sua crise de meia-idade ou nas esposas que já não o satisfaziam sexualmente. Ele preferiu outro caminho – o único que dá certo, o único que leva ao perdão, à restauração, e traz de volta a alegria.

O filho pródigo poderia ter alegado que saíra de casa para uma terra distante porque o irmão era muito chato. Mas ele preferiu o caminho do arrependimento pessoal: “Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho.” (Lc 15.21.) Essa escolha redundou em festa, anel no dedo, calçados nos pés, roupa nova e churrasco de boi gordo!

Exercícios de Reflexão
1. Você tem coragem de reclamar do peso da mão do Senhor de dia e de noite sobre você por causa de algum pecado cometido?
2. Após o cometimento e o reconhecimento de um pecado, o que incomoda mais: o senso de culpa ou o senso de sujidade moral?
3. Se Deus exige que o pecado cometido seja nominalmente confessado (Lv 5.5), como você pode confessar pecados que ainda lhe são ocultos (Sl 19.12)?
4. A confissão é uma válvula de escape que encoraja uma sucessão de pecados?


Fonte: Jornal Atos Hoje

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo