AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA…
“[…] aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida; […]” (Habacuque 3.2b).
Aprouve a Deus revelar ao profeta Habacuque a iniquidade de Judá e a terrível idolatria que imperava nesse reino no período de 605 a 597 a.C., período em que o livro de Habacuque foi escrito.
Naquela ocasião o panorama social e político de Judá eram: opressão, destruição, violência, ilegalidade, corrupção, perversidade e injustiça. Situação muito semelhante à que vivemos nos dias de hoje, não só no Brasil, mas na maioria das nações.
Na qualidade de um grande intercessor, frente a essa situação, o profeta ousou clamar: “Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás?” (Habacuque 1.2).
Porém, a resposta do SENHOR não foi nada animadora, pois Deus declara ao profeta Sua sentença de juízo sobre Judá através das assolações que estavam prestes a se realizar através dos caldeus, nação amarga e impetuosa (Habacuque 1.6), que viria de forma impiedosa contra o povo do profeta Habacuque.
Alguns anos depois da visão recebida por Habacuque, por volta do ano 586 a. C., a cidade de Jerusalém, capital de Judá, foi totalmente destruída pelos babilônios (povo caldeu).
Após essa terrível sentença, estava ainda reservado mais setenta anos de cativeiro do povo judeu na Babilônia; porém, ao findar dos setenta anos, Deus levantou Daniel como intercessor (Daniel 9) pelo seu povo e como fruto das suas orações Deus levantou dois profetas: Ageu e Zacarias para despertar (avivar) o espírito do povo, o qual reconheceu a necessidade de reconstruir o Templo e a cidade de Jerusalém. A recontrução do Templo ocorreu por volta do ano 516 a.C., sob o comando de Zorobabel, governador de Judá (Ageu 1.12-15).
Portanto, assim como a nação de Judá, naquela época estava agonizando no pecado e carecendo urgentemente de um avivamento, assim também estamos nós, no nosso querido Brasil, bem como nas demais nações.
Frente a isso, que possamos clamar como Habacuque: “[…] aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida; […]”, para que Deus, pela ação exclusiva do Espírito Santo nos avive e nos dê tempos de grande colheita e refrigério, para que esse avivamento que virá seja o maior legado que possamos deixar para nossos descendentes.