Aliança Evangélica fala sobre o papel da Igreja no combate à corrupção: “Temos o dever de sermos vigilantes”
Publicação – A organização classifica a corrupção como um câncer social e frisa que os cristãos devem ser sal e luz
No último sábado, 11 de abril, a Aliança Evangélica publicou um texto em que fala a respeito da corrupção.
“O ser humano caiu e tornou-se corrupto, aberto para todo tipo de maldade. Ele passou a viver por conta de seus próprios desígnios e se afastou do bem querer de Deus”, diz o início do texto.
A publicação faz referência a diversas passagens bíblicas em que a busca por justiça e o cuidado com grupos mais vulneráveis são citados, como por exemplo Tiago 5:1-6; Miquéias 2:2; Isaías 1:17; entre outros.
A Aliança Evangélica classifica a corrupção como um ‘câncer social que, de muitas maneiras, afeta toda a sociedade’ e como ‘a manifestação do pecado humano em forma sistêmica’.
Combater esse mal “implica em atitudes que, como cidadãos e cristãos, somos chamados a contribuir pessoalmente.”
“Cada cristão, seguidor e seguidora de Jesus Cristo, é sal e luz na sociedade onde vive. Temos o dever de sermos vigilantes e participar da vida em sociedade, fiscalizando e denunciando atos de corrupção, inclusive no espaço eclesiástico, nas denominações, nas instituições, nas empresas de comunicação e na política”, pondera a organização.
Em seguida, a Aliança frisa a necessidade de a Igreja se comprometer com ações de combate à corrupção e sugere também algumas atitudes práticas, pontuando que é preciso orar por alguns motivos específicos, entre eles:
Para que a igreja seja profeta do Senhor contra a corrupção, mas seja a primeira a dar o exemplo em suas práticas eclesiásticas e vida cotidiana.
Para que o povo de Deus tenha uma participação efetiva e que seja uma presença que ponha luz nos espaços onde se formulam leis e normas e onde se exerce controle social – os conselhos e as diversas formas de representação e controle social.
Que a igreja em geral e os cristãos em particular apoiem reformas políticas como instrumentos preventivos contra a corrupção.