Billy Graham completa 99 anos: “Não sou um grande pregador, apenas dou o meu melhor”
O renomado evangelista chega aos seus 99 anos, tendo em mente que foi ‘apenas um instrumento nas mãos de Deus’.
Nesta terça-feira (7), Billy Graham completa 99 anos, tendo passado mais de três quartos da sua vida pregando o Evangelho. Hoje ele entra em seu 100º ano como um dos homens mais admirados da América.
Um dos filhos de Billy Graham – também evangelista – Franklin Graham expressou sua gratidão a Deus pela longevidade de seu pai.
“Como família, estamos tão agradecidos pelo fato de ele ainda estar conosco”, disse Franklin Graham. “Sua mente está bem, mas ele está descansando mais nos dias de hoje. Ele já não pode ver ou nos ouvir tão bem, mas sua saúde é estável… Eu sei que meu pai se sente grato por todas as orações pela sua vida ele e votos de felicidade nesta ocasião especial”.
A família irá celebrar o aniversário de Billy Graham com uma comemoração mais singela, saboreando seu bolo favorito e recebendo alguns amigos nesta terça-feira.
“Além disso, como meu pai entra em seu 100º ano, para o ano que antecede seu aniversário de 100 anos, vamos honrar o que Deus fez através dele, ao destacar momentos significativos de sua vida e algumas oito décadas de seu ministério”, disse o pastor Franklin.
“A Associação Evangélica Billy Graham (BGEA) está avançando fortemente para o futuro, mas também é importante comemorar o passado”, acrescentou.
A cada mês que antecede o aniversário do centenário do Sr. Graham, serão destacados pontos importantes em seu ministério, com conteúdo especial apresentado no site BillyGraham.org e na revista ‘Decision’ (‘Decisão’).
“Meu pai sempre quer que o foco seja sobre o Senhor Jesus Cristo, e não sobre ele, e então vamos apontar para os modos incríveis como Deus tem trabalhado sobre as vidas ao redor do mundo, através da Associação Billy Graham”, disse Franklin.
No aniversário do evangelista, a Associação Billy Graham irá lembrar seus humildes começos e celebrar como este ministério se consolidou e prosperou.
“Eu sou um pregador comum”
Quando Billy Graham tinha apenas 15 anos, seu pai e outros empresários em sua cidade natal, Charlotte, na Carolina do Norte (EUA), reuniram-se na fazenda de leite dos Grahams para orar pelo avivamento em sua cidade – pedindo especificamente que Deus levantasse algum cidadão local para pregar o Evangelho em todo o mundo.
Posteriormente, ainda naquele ano de 1934, Billy Graham entregou sua vida a Jesus Cristo, depois de ouvir uma pregação do evangelista itinerante Mordecai Ham.
Quando se formou no ensino médio, o jovem Billy Graham escreveu em seu anuário: “Minhas esperanças e planos para o futuro são servir a Deus e fazer Sua vontade como ministro do Evangelho”.
Décadas depois, o Sr. Graham pregou o Evangelho para mais pessoas em público ao vivo do que qualquer outro na história – quase 215 milhões de pessoas em mais de 185 países e territórios.
Hoje ele passa a maior parte de seus dias em sua casa tranquila nas montanhas de Montreat, Carolina do Norte, mas a influência de seu ministério continua impactando milhões de pessoas através do alcance contínuo da Associação Evangelística Billy Graham.
“Não sou um grande pregador e também não pretendo ser um”, disse ele uma vez. “Eu sou um pregador comum, apenas compartilhando o Evangelho e dando o meu melhor para isso”.
“Era somente Deus fazendo”
Foi a Cruzada de Los Angeles de 1949 que trouxe este evangelista de uma fazenda para o público, quando ele tinha 30 anos. Os cultos que estavam agendadas para acontecer em uma tenda durante três semanas duraram mais de oito semanas, enquanto as multidões continuavam a preencher uma gigantesca barraca de lona, noite após noite. Ao final da temporada, Billy Graham já tinha pregado para mais de 400 mil pessoas.
Ao longo dos anos, Deus permitiu que Graham fosse parte de alguns momentos incríveis da história. Ele visitou soldados no Vietnã na época do Natal, foi convidado para atravessar a “Cortina de Ferro” antes da queda do comunismo, tornou-se pastor dos presidentes e, em 1973, realizou sua maior cruzada em Seul, Coréia do Sul, que atraiu mais de 3 milhões de pessoas.
1973 também foi um ano notável para Billy Graham na África do Sul, onde ele se recusou a realizar cruzadas até que essas reuniões pudessem ser integradas (reunindo brancos e negros) – e finalmente estavam nas cidades de Durban e Joanesburgo. Duas décadas antes, ele já havia removido pessoalmente as cordas que segregavam o público da cruzada em Chattanooga, Tennessee.
Apesar de tantas conquistas em seu ministério, ao comentá-las, Billy Graham sempre buscou desviar a atenção de si mesmo e ressaltar que é Deus quem faz a obra.
“Se alguma coisa foi cumprida através da minha vida, foi apenas a ação de Deus, não a minha, e Ele – e não eu – é o merecedor de toda glória”, disse ele. “Eu sou apenas como um espectador, que acompanha o que Deus está fazendo”.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHARISMA NEWS