As dimensões da paz
O homem é uma guerra civil ambulante. O pecado arruinou seu corpo, sua mente e sua alma. O mundo é um barril de pólvora porque o homem não está em paz. Ele precisa de paz. Mas, que paz?
“Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti” (Is 26.3).
O homem é um ser em conflito: conflito com Deus, com o próximo e consigo mesmo. O homem é uma guerra civil ambulante. O pecado arruinou seu corpo, sua mente e sua alma. O mundo é um barril de pólvora porque o homem não está em paz. Ele precisa de paz. Mas, que paz?
Em primeiro lugar, paz com Deus. “Justificados, pois, mediante a fé temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1). O pecado é o maior mal, pois nos priva do maior bem. O pecado faz separação entre o homem e Deus. O pecado separa o homem de Deus agora e para sempre. O homem não pode limpar-se de seus pecados. Nenhuma religião tem poder para perdoar pecados. Portanto, o Deus ofendido procurou o homem ofensor. Deus mesmo tomou a iniciativa de nos reconciliar consigo mesmo por meio de Cristo. O Filho de Deus veio ao mundo como nosso substituto. Deus lançou sobre ele a iniquidade de todos nós. Ele carregou sobre o seu corpo, no madeiro, os nossos pecados. Ele pagou a nossa dívida e morreu a nossa morte. Agora, os que estão em Cristo estão quites com as exigências da lei e com as demandas da justiça. Fomos justiçados. Estamos reconciliados. Não pesa mais sobre nós, que cremos em Cristo, nenhuma condenação. Temos paz com Deus!
Em segundo lugar, paz com o próximo. “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18). Ao desfrutarmos da paz com Deus, precisamos ser agentes da paz com o próximo. Aqueles que foram reconciliados com Deus precisam se reconciliar com os seus irmãos. Em vez de cavarmos abismos de mágoa, devemos construir pontes de reconciliação. Em vez de criarmos divisões, devemos ser aliviadores de tensões. Em vez de jogarmos uma pessoa contra a outra, devemos ser pacificadores. Em vez de sermos o estopim dos conflitos, devemos trabalhar pela preservação da unidade e pela promoção da paz. Em vez de guardar ressentimento, devemos exercitar o perdão. Em vez de sermos os iniciadores de conflitos devemos ter paz com todos os homens.
Em terceiro lugar, paz com nós mesmos. “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4.7). Aqueles que têm paz com Deus desfrutam da paz de Deus. Paz com Deus não é um sentimento, mas um relacionamento certo com Deus. Aqueles que foram reconciliados com Deus experimentam a paz de Deus. Essa paz interior, entretanto, não é apenas uma emoção, mas, sobretudo, uma pessoa. Nossa paz é Jesus. Aqueles que conhecem a Jesus, podem cantar nas noites mais escuras da alma. Aqueles que são salvos por Jesus e vivem em paz com os irmãos, experimentam uma paz que excede todo o entendimento. Essa paz não é simplesmente presença de coisas boas nem apenas ausência de coisas ruins. Essa paz é o governo de Cristo em nosso coração. Essa paz coexiste com a dor. Está presente nas tempestades da vida. Sustenta-nos nos vales mais escuros. Consola-nos na hora do choro mais amargo.
Você já tem paz com Deus? Seus pecados já foram perdoados? Você tem a alegria de ter seu nome escrito no livro da vida? Você está em paz com todos os homens? Há ainda alguma mágoa em seu coração? Hoje é o tempo oportuno para você fazer uma assepsia em sua alma e lancetar os abcessos do seu coração. Agora é a hora de perdoar e pedir perdão e ter paz com o seu próximo. Você está desfrutando da paz de Deus? Tem recebido o consolo do Altíssimo? Tem experimentado o conforto do Espírito no meio das lutas? É tempo de você tomar posse de todas as dimensões da paz: paz com Deus, paz com o próximo e paz com você mesmo!
FONTE: IBBNews, HERNANDES DIAS LOPES