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“Tive de ser radical com meu pecado”, diz jovem que se libertou da homossexualidade

Monica afirma que muitos se preocupam com a reputação e não pedem ajuda aos líderes.

Monica é uma jovem de 24 anos. Em um vídeo publicado no canal do Ministério Vida Pura, ela contou seu testemunho de vida e revelou como abandonou um pecado que poucos têm coragem de admitir, o vício em pornografia. Seu problema teve início logo na infância, reverberando em uma adolescência perturbadora.

“Com sete anos, foi a primeira vez que eu tive contato com a pornografia e então eu não parei mais de ter contato. Cada ano que passava ia ficando mais profundo, mais forte e isso começou a deturpar a minha mente e eu já não conseguia mais viver sem a pornografia. Isso foi antes de eu conhecer Jesus. Eu tive uma adolescência bem perturbada. Tive contato com a homossexualidade”, conta.

“Há quatro anos eu me converti ao Evangelho. Eu conheci Jesus e quando eu comecei a caminhar eu já tinha esse problema, essa dificuldade, mas naquela loucura de ser salva, conhecer a Jesus, eu comecei um processo de santificação e eu fui achando que essa área da minha vida, de ter visto pornografia e masturbação era algo que com o tempo eu iria vencer. Eu até cheguei a confessar para algumas pessoas e para uma pastora que chegou a me acompanhar”, disse ela.

“Eu ainda achava que conseguiria lidar com aquilo sozinha e acabei ficando muito tempo presa nisso, mesmo na igreja, fazendo várias coisas. Eu comecei a encher a minha cabeça de tanta coisa na igreja e sempre rolava isso, eu sempre caia e eu achava que sozinha eu ia conseguir vencer isso. Lendo a Bíblia, orando, jejuando”, pontuou.

Entrega total

Monica afirma que teve de se entregar totalmente para lutar contra sua homossexualidade. “Eu entrei para um seminário de missões, fui fazer missões no sertão da Bahia, no Paraguai, fazer evangelismo urbano. Aprendi muitas coisas. Passei por cura emocional, libertação, tudo o que a igreja tinha para me oferecer em relação a cura da alma eu fiz. Mas, essa área da sexualidade na minha vida ainda não tinha sido resolvida”, contou.

“Em fevereiro eu estava espiritualmente destruída, emocionalmente destruída, porque por mais que eu lutasse eu sempre caía nisso e eu sempre voltava. Eu poderia ficar dois ou três meses sem cair, mas eu sempre voltava nesse mesmo lugar e isso foi me gerando um muro entre eu e Jesus e eu não conseguia romper muita coisa. Não conseguia fluir completamente na plenitude que Jesus tinha para mim. E isso começou a me incomodar”.

“Eu comecei a perceber que eu gritava que queria amar Jesus, queria mais de Deus, mas eu não praticava isso de verdade, porque o meu Deus era a pornografia. O meu Deus era a minha sexualidade e eu estava sendo egoísta, porque eu não estava amando Deus acima de todas as coisas. Quando eu comecei a me dar conta disso eu entendi que precisava resolver essa situação e ser radical contra o pecado”, ressaltou.

“Então eu comecei a pedir ajuda, gritei socorro para a minha discipuladora e comecei o processo. Eu fui ajudada, ainda estou sendo, pois é um processo. Foi muito difícil aceitar e admitir que eu precisava de ajuda e que eu não conseguiria sozinha. Uma das coisas mais difíceis para mim foi perder a reputação. Quando você admite que tem um problema sexual, você tem que entender que vai perder aquela postura. Mas, foi aí que eu comecei a pensar que Jesus é mais importante. Ele perdeu sua reputação para pagar o meu pecado, para morrer por mim, por amor”, pontuou.

FONTE: GUIAME

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